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Entre o início de 2007 e meados de 2008, movido por questões de natureza psíquica, realizei uma série enorme de autorretratos – série essa que anos mais tarde eu denominaria Retratos do Indizível – nos quais o objetivo era o de fotografar aquilo que se passava comigo, que eu não conseguia compreender e muito menos expressar com palavras.

Nas palavras do crítico Pedro Vasquez, no artigo que escreveu para o livro Possibilidades da Câmera Obscura, organizado por Ana Angélica Costa:

... Retratos do Indizível constitui, assim, uma espécie de arte terapia, espontânea e intuitiva, de formidável eficácia, pois não somente arrancou seu praticante do angustiante limbo em que se encontrava... como também nos legou um belíssimo, distinto e precioso corpus artístico, compreendendo muitas centenas de autorretratos de inegável valor estético e de perturbadora percuciência. Um trabalho único e veraz, a tal ponto que, depois de desenvolvê-lo de modo obsessivo entre fevereiro de 2007 e abril de 2008, cessou nesta  última data, com a percepção do esgotamento da proposta e do fato de que produzir um único autorretrato em pinhole após fechado esse ciclo seria uma impostura imperdoável”.

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